Ser organizado e honesto dá sempre muito mais trabalho
     



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22 de Janeiro de 2009

Você é Hands On?
Se a vaga do POST do dia 20 de janeiro fosse anunciada num jornal, o cargo de Gestor de Atendimento Interno, nome que agora se dá à Seção de Serviços Gerais seria acompanhado da cobrança (sem contar a formação superior) de diversas qualidades: liderança, criatividade, energia, ambição, conhecimentos de informática e fluência em inglês. Para o felizardo que conseguisse convencer o entrevistador de que possuía essa variada gama de habilidades, o salário seria um assombro: R$ 1.800,00. Ou seja, um pitico.
Não que esse é um exemplo fora da realidade. Ao contrário, é quase o paradigma dos anúncios de emprego. A abundância de candidatos permite que as empresas levantem cada vez mais a altura da barra que o postulante terá de saltar para ser admitido.
E muitos, de fato, saltam. E se empolgam. E aí vêm as agruras da super-qualificação, que é uma espécie do lado avesso do efeito pitico...
Desta forma, o mercado de trabalho fica dividido em duas facções:
1 - Uma, cada vez maior, é a dos que não conseguem boas vagas porque não têm as qualificações requeridas.
2 - E o outro grupo, pequeno, mas crescente, é o dos que são admitidos porque possuem todas as competências exigidas, mas não poderão usar nem metade delas, porque, no fundo, a função não precisava delas.

Alguém ponderará (com justa razão) que as empresas estão de olho no longo prazo: sendo portador de tantos talentos, o funcionário poderá ir sendo preparado para assumir responsabilidades cada vez maiores.
Mas a empresa pode cair nessa armadilha: as conversas ficam de tão alto nível que um visitante desavisado confundiria o corredor do café com a Fundação Alfred Nobel. Pessoas superqualificadas não resolvem simples problemas!
Conta uma história que o grupo de marketing e finanças foi visitar uma das fábricas de uma empresa, quando, no meio do caminho, a VAN pifou. Como isso foi antes do advento do milagre do celular, o jeito era confiar no especialista, o Cleto, o motorista. E aí todos descobriram que o Cleto falava inglês, tinha informática, energia e criatividade e estava fazendo pós-graduação... só que não sabia nem abrir o capô. Duas horas depois, quando o pessoal ainda estava tentando destrinchar o manual do proprietário, passou um sujeito de bicicleta. Para horror de todos, ele falava 'nóis vai' e coisas do gênero. Mas, em 2 minutos, para espanto geral, botou a VAN para funcionar. Deram-lhe uns trocados e ele foi embora feliz da vida.
Aquele ciclista anônimo era o protótipo do funcionário para quem as empresas modernas torcem o nariz: O QUE É CAPAZ DE RESOLVER, MAS NÃO DE IMPRESSIONAR.
Afinal, aonde vamos parar?




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