21 de Setembro de 2006
Posso considerar que tenho uma boa memória. Lembro de cada detalhe, de cada frase, de cada sentimento. Ruim mesmo só para fisionomia. Sou péssimo. Uma amiga me dizia que se passasse por mim de ponta cabeça não a reconheceria. Provável.
Mas tem rostos que eu nunca esquecerei. Aqueles que me marcaram pra sempre, que me fizeram sorrir, gritar, pular e chorar, não necessariamente nesta mesma ordem.
Lembro de tanta coisa... lembro do meu primeiro dia na faculdade, do meu primeiro dia de treino e até da única formatura que fui, a de 8a série.
Lembro de quando recebi o prêmio de "Mister prestativo" no acampamento do colégio e de quando recebi, das mãos do prefeito de São Paulo, o prêmio de melhor atleta do ano, ao lado de tantas outras estrelas do esporte brasileiro.
E desde então eu tenho sido produto de todas as minhas lembranças, experiências, desilusões e vitórias. Esse sou eu, assim mesmo, transparente como não consigo deixar de ser.
Alguém que, às vezes, cai, se machuca, fica triste e chora. Mas quando vence, comemora, como se nunca mais fosse perder.
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